sábado, 31 de agosto de 2013

POEMA

Você já foi o ar que me mantinha,
e aos poucos transformou-se
no oxigênio que alimenta o fogo.

O fogo que me consome,
o que antes me moldava
hoje me limita.

O que no passado era visto com amor,
no presente só me causa dor.

Queria que ouvisse minha voz,
mas temo que seja necessária
uma força, uma força atroz.

Essa força atroz
que não sei controlar,
essa força que me destrói
e me faz repensar
porque insisto em lutar
e passo a sonhar
com as cinzas,

Cinzas, que não tardão a chegar!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

PAIXÃO E DOR

Após duas horas de concentração no TCC, começa a dispersão eis que encontro um arquivo com o seguinte título "LIVRO", contendo esse texto, ainda não sei se é um poeminha ou não, mas está muito lindinho...

Anos vivi sem sua existência conhecer, anos vividos sem saber o que iria me trazer...
Quando te vi nada senti, agora ao te ver partir, tudo em mim sinto contigo partir...
Parte de mim, tudo que aprendi junto a ti...
Junto a ti, lutei,conquistei e fracassei...
Fracassei, mas em seus braços me consolei...
Suas palavras, guardei e pelo seu olhar me apaixonei...
Me apaixonei tão profundamente que, as noites não tiveram mais fim...
As noites sem fim: mostram, que o fim só pode estar próximo...
Próximo do fim, os dias vividos são esquecidos e assim o mundo sem ti volta a ter sentido...
Sentido dentro de mim, de onde não vou deixa-lo partir...
Pois só assim poderei continuar a existir...

terça-feira, 30 de abril de 2013

TERCEIRO POEMA

Minha alma e coração
entreguei a paixão,
sem orgulho ou temor
em busca de amor.

Doce desilusão
conceda-me o perdão,
por causar-lhe tanta dor!

UMA FASE DA DESIGUALDADE


O trabalho infantil infelizmente é uma realidade no Brasil há muitos anos. Uma face triste do país, mas que pode ser vista como uma esperança para a mudança da estrutura social.
O Brasil possui uma grande desigualdade social e econômica principalmente na região Nordeste onde todas as estatísticas negativas se acentuam. Devido essa desigualdade onde muitas famílias não possuem casa, alimentação, saúde ou dignidade; aparecem as alternativas para tentar driblar a fome, a miséria e a vergonha; uma dessas formas e o trabalho de todos os membros da família incluindo as crianças e adolescentes.
Esses pais que colocam seus filhos para trabalhar na maioria, apenas desejam o melhor para eles, acreditam estar retirando-os de caminhos mais sombrios como o crime, a violência e a morte. Mas também estão colocando-os em trabalhos duros para adultos e ainda mais para crianças, como em pedreiras, minas, lavouras.
O trabalho infantil atrapalha o desenvolvimento biológico, intelectual e social do individuo. Pois consome muita energia no trabalho e geralmente se alimenta mal, não freqüenta escola e não interage com outros níveis sociais.
Agora se eles não trabalhassem o que aconteceria? Seus pais recorrem a isso por não possuírem condições financeiras para manter a família. Provavelmente não iriam sobreviver, ou, teriam maiores problemas de saúde e conseqüentemente não iriam absorver conhecimento caso freqüentassem a escola.
Agora, qual a solução? Mudar a estrutura social que provoca todas as estatísticas, ou, procurar tapar o sol com uma peneira, a peneira das ajudas sociais, dos programas bolsa família e outros.

O NOVO CRONISTA


Pobre estudante universitário desejava apenas aprender sobre gêneros literários e foi obrigado a também produzi-los.
Imaginação não lhe faltava, mas um dia se deparou com o maravilhoso ' quarto gênero' a crônica, que possui relação com o tempo e é um gênero real e imaginário, como transformar o fato em estória?
Seu prazo era uma semana e nada lhe ocorreu, no dia de entrega, desesperado, pois, valeria metade de sua média, questionou o professor sobre o “ Raio da Crônica'“ e o professor despreocupado lhe respondeu, por que não essa?

terça-feira, 12 de março de 2013

VIDA ADULTA

Quando crianças sonhamos com o momento em que nos tornaremos adultos, seremos donos de nossa própria vida, faremos nossas próprias escolhas e cometeremos nossos próprios erros. Mas quando esse momento realmente chega, quando somos obrigados pela vida a realizar as primeiras escolhas tentamos nos esconder, nos esquivar dessa nova responsabilidade. Queremos infinitamente retornar a infância, aos momentos em que tudo era simples, em que nossa responsabilidade era limitada, onde nossas escolhas não transformariam todo o nosso futuro em um piscar de olhos.
Embora nos sintamos despreparados e inseguros não estamos abertos a orientações, desejamos voar sem o auxílio de nossa família, quando muito aceitamos a ajuda de algum amigo. Não haveriam passaros, se eles como nos não ouvissem seus pais!