domingo, 17 de outubro de 2010

BALADA

Existem pessoas que não passam um final de semana sem ir a balada, e quando deixam de ir sentem a maior falta, nunca fui muito ligada a isso. Existem períodos de muita balada e de pouca balada, sem crise alguma. Estava vivendo um período de raríssimas baladas, mas a algum tempo estava sentindo falta de sair uma noite com as meninas, dançar até os pés doerem, rir até doer. Ontem experimentei essa sensação novamente, e as curvas do caminho foram muito interessantes também.
Bom ignorei milhões de tarefas agendadas após uma visitinha das minhas amigas, fizemos de tudo, tomamos sorvete, fofocamos, passeamos com cachorros, investigamos, fofocamos, comemos pizza, navegamos na internet, comentamos livros, e finalmente decidimos o que fazer. Bom isso a 1 da manhã, ou melhor 2 devido ao horário de verão. Fomos ao Terraza em Taubaté, um ambiente novo muito legal, cheio de escadas o que me irrita um pouquinho mas foi divertidíssimo, banda ao vivo com pop rock, um ambiente de eletrônico, e uma multidão de desconhecidos. Era a mais empolgada da balada, como chegamos tarde e todo mundo já estava cansado e bêbados, nossa dancei até enjoar, fomos expulsas pelo DJ novamente, isso esta virando regra. Mas o que me surpreendeu foi o momento filosofia na balada, impressionante, deixei minha mente livre, e quando percebi estava elaborando teorias e mais teorias sobre: relacionamentos, temores, liberdade, segurança, bebida...

Vou contar a única teoria que não desapareceu com o nascer do sol na praça, comendo um hamburguer.

Estava pensando no meu rolo amoroso e em como ele iria gostar da banda, quando surge um casal se atracando, pensei como estranhos que se conhecem na balada não temem o contato físico, e acaba sendo muito mais fácil se beijarem, no entanto, quando realmente está amando isso passa a ser tão complicado, porque pode interferir em milhões de coisas, de emoções, de expectativas e quando percebe tem uma lista de razões para evitar algo que deveria ser natural, uma consequência. Exatamente a situação que estou vivendo!!

Estava revendo algumas situações e quando percebi que são apenas consequências das minhas ações, sejam comissivas ou omissivas, eu sou responsável pelas situações que vivo, algumas lembro o percurso que me levaram a esses becos, outras não prestei atenção. Mas sabendo isso posso retornar, sabe aquele ditado que diz que a beira do abismo o único passo que se pode dar é para trás, então sinto-me assim a beira de um abismo, não posso mais seguir em frente e deixar a maré me levar, agora tenho que pegar as redes e retornar.

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