sexta-feira, 15 de outubro de 2010

SEXO

Parece que a população mundial resolveu que esse será o tema de todas as conversas, ao menos a parcela da população mundial com que mais converso.

Esses dias estavamos discutindo, aliais filosofando sobre como existem diferenças marcantes entre o livro e o filme no qual foi transformado, e quando menos percebi a conversa tinha mudado e era sobre Sexo.
No dia seguinte a esse fato, voltei da faculdade com uma turma diferente e qual era o tema da conversa? Exatamente, Sexo.

Detesto esse assunto por milhões de razões:

Primeiro: não tenho conhecimento de causa então fico viajando no tema;
Segundo: ninguém acredita que isso seja verdade, então me sinto a pior das criaturas, a mentirosa, a promiscua ao menos com aparencia de tal, pois qual outra razão para não acreditarem em mim?
Terceiro: gasto todos os meus argumentos para provar que digo a verdade;
Quarto: gasto todo o meu tempo justificando os motivos para tanto;
Quinto: gasto ainda mais tempo ouvindo o quanto estou perdendo;
Sexto: fico irritada porque a escolha é minha, a vida é minha, os motivos são meus e não me interessa se já passou da hora ou não;
Sétimo: acabo sendo indelicada com pessoas que são, eram (não sei mais) legais.

Disse que eram milhões, mas não vou enumerar mais nenhuma.

Sabe entendo que o assunto seja discutido, mas com limites, e não todos os dias, todas as horas. Parece que a conversa pode iniciar na fusão nuclear da bomba atômica de Hiroshima que termina em Sexo. Isso não é normal, as pessoas devem ser capazes de pensar em outros assuntos.
E se vão falar nesse assunto, respeitar as opiniões e escolhas diferentes. É um assunto subjetivo, individual e particular.

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